sexta-feira, setembro 05, 2008

"Eu queria ser músico de Jazz... eu queria ser... (...) mas não controlo o meu ser."

- Olá.
“Olá”, responde ele com uma expressão indecifrável que tão bem o caracteriza.
Tento, porém, mudá-lo um pouco e pergunto, num tom de quem não sabe bem se deveria perguntar:

- Estamos bem?

Mais uma vez, a sua resposta é tão esclarecedora como se nada tivesse respondido: “estamos”.
Preciso de uma expressão familiar!, daquelas que todos usamos: um sorriso sedutor, um olhar de desprezo com uma voz chateada… algo!
Depois de uma pausa e um olhar (com o qual tento transmitir "podias dar uma ajudinha…"), digo:

- Mas… Estamos iguais?... Ou mudámos?


Tenho medo que diga que mudámos, mas não vejo como é que podemos estar iguais.


É um pacifismo tipo Guerra Fria.
O triângulo das Bermudas.
A história de Inês de Castro e um coração arrancado pelas costas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Very nice.
Inês De Castro?
Hoje vi 1001 Holfs. apenas um me bateu. bye.