Deambulando por qualquer pensamento que surja, qualquer experiência que se dê e qualquer emoção que irrompa e desperte a vontade de gravar o momento para que o tempo não o consuma.
quinta-feira, outubro 05, 2006
O Grito
Inspirava profundamente, até ao máximo de ar que os seus pulmões conseguiam conter e, de repente… Gritou.
Soou o grito! … O Grito da revolta!
Bateu em todos como quem se atira de uma ponte para um rio em mil metros de queda livre. Ecoou dentro das suas cabeças até que quando já estava nos mais baixos decibéis, eles o agarraram.
A princípio não perceberam muito bem de que era feito e ficaram com ele apenas porque acharam melhor do que soltá-lo. Uma vez perdido, jamais poderia ser encontrado. E embora não lhe pudessem tocar, sentiam-no como se fosse deles.
O grito veio na sua língua e parecia a resposta a algo. Ele disse:
"Mas eu tenho pressa em tudo o que posso viver! E quem me diz para ter calma e paciência… é porque não me sente!"
O mundo dos fantoches está aí e, cada um é, aos olhos dos outros, o que se quer fazer parecer.
Será o polígrafo a última arma contra a ficção?
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3 comentários:
Tu sabes o que eu acho do último paragráfo em relação ao resto... assobio. E o polígrafo não é certeiro. Muito boa gente falha o teste simplesmente por nervosismo e medo de falhar. ************************
shubirubirupupu woh oh
Tu achas o que achas porque sabes demais.
Uma "arma" não significa uma "vitória". *****
Gostei deste escrito.... e ás vezes também grito que só me apatece gritar...
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