sexta-feira, novembro 21, 2008

Maria tem dói-dói

Numa noite de Lisboa, numas escadas num bairro no alto, a vida passava e esforçávamo-nos por acompanhá-la (ela às vezes tem as pernas maiores do que o tempo).
São 4 mas subdividem-se em 2+1+1. As duas não precisam de palavras para comunicar. Há sorrisos, olhares e meias palavras, incompreensíveis para qualquer outro, que exprimem todos os desejos, vontades e frustrações. E entre qualquer transmissão de pensamentos solta-se um risinho cúmplice.
Os olhos vagueiam, a mente vai-se passeando em dançantes rodopios em torno de algo mais profundo do que as pedras pisadas da calçada portuguesa adivinham… e o corpo mostra-se presente.
O que (se) passa aqui? Não é essa a questão. O que se gostaria que passasse e o que se passou e passa noutro sítio. Porque assim somos, insatisfeitos e sempre com fome demais, de mais.
Maria apresentou-me a paciência.
Inventou letras para músicas inalteráveis, blasfémias encantadoras.
Maria conduz como um taxista em Lisboa.
Mas Maria também pisa a uva e calça sapatos altos.
Maria é uma mulher na alma de uma criança.
Maria, Maria, Maria… um dia chamaram-te Caterina.
Assim como foste a minha perseverança, poderei ser a tua mão direita enquanto te fizer falta.

This Is Not a Love Song

Ouvir.
Rir. Rirmo-nos. Rir.
Falar mal de. Ele. Nós.
A voz.
Ser preconceituosa é feio, e julgar sem total conhecimento de causa foi precipitado.
Desculpa, André Sardet. Não sabia que tinhas feito um álbum para crianças.

sábado, novembro 08, 2008

Há Ofensas Elogiosas

"Já são dez para as seis da manha
E há mais um imbecil a pensar
Este mundo não foi feito para a gente entender
Nem por isso eu deixo de o tentar"

Manel Cruz


segunda-feira, novembro 03, 2008

So Sorry

Progressivamente a afastar-se do progresso







Deixa a porta entreaberta e não esperes por mim