- Olá.
“Olá”, responde ele com uma expressão indecifrável que tão bem o caracteriza.
Tento, porém, mudá-lo um pouco e pergunto, num tom de quem não sabe bem se deveria perguntar:
- Estamos bem?
Mais uma vez, a sua resposta é tão esclarecedora como se nada tivesse respondido: “estamos”.
Preciso de uma expressão familiar!, daquelas que todos usamos: um sorriso sedutor, um olhar de desprezo com uma voz chateada… algo!
Depois de uma pausa e um olhar (com o qual tento transmitir "podias dar uma ajudinha…"), digo:
- Mas… Estamos iguais?... Ou mudámos?
Tenho medo que diga que mudámos, mas não vejo como é que podemos estar iguais.
É um pacifismo tipo Guerra Fria.
O triângulo das Bermudas.
A história de Inês de Castro e um coração arrancado pelas costas.
Deambulando por qualquer pensamento que surja, qualquer experiência que se dê e qualquer emoção que irrompa e desperte a vontade de gravar o momento para que o tempo não o consuma.
sexta-feira, setembro 05, 2008
terça-feira, setembro 02, 2008
Em sentido, Camarada! (I DON'T kiss and tell...) - Recruta, abaixo 86 vezes!
São 6h30. Já só faltam 15h…
Se conseguir dormir, facilmente passo 10h em fast-forward. O problema está, exactamente, em conseguir dormir.
Estou cansado mas o meu cérebro não quer abrandar.
Revejo tudo a acontecer. E não percebo quais são as teias que ligam uns factos aos outros.
E tento formar argumentos, razões e histórias subliminares para que algo faça sentido.
Não faz.
São dias de guerra. Há batalhas a travar. O território a conquistar ainda é indeterminado.
Eu sou o soldado que fuma o seu cigarro dentro da carabina.
Camuflo a incandescência… E por isso, não me vais ver. Porque me vou esconder debaixo do que sempre fui.
Na complexidade da singularidade e na simplicidade da multiplicidade.
Absorvo o exterior. Tento perceber o azul e o amarelo e esgoto-me em verde.
Já não se fazem segredos como antes mas eu ainda guardo os meus. Dentro de mim. Ao verbalizá-los, acabam sempre por se perder…
A palavra de ordem é: cumplicidade. E eu não gosto de intermediários.
É quente e é fria. É o que fazes com que ela seja ou o que ela quer ser para ti.
E enquanto penso na falta de cedências, abdico de mais um minuto para deixar-me adormecer.
Está e não está. O lugar é só uma localização espacial.
O tempo dura o necessário. Um atraso conveniente emerge da insegurança.
Mas a monotonia deixa-me a desafinar…
Divido cada dia em dois. E não é por isso que deixo de ansiar que o tempo corra.
Ainda só são 6h35.
Não deveriam ser precisos pretextos.
Se conseguir dormir, facilmente passo 10h em fast-forward. O problema está, exactamente, em conseguir dormir.
Estou cansado mas o meu cérebro não quer abrandar.
Revejo tudo a acontecer. E não percebo quais são as teias que ligam uns factos aos outros.
E tento formar argumentos, razões e histórias subliminares para que algo faça sentido.
Não faz.
São dias de guerra. Há batalhas a travar. O território a conquistar ainda é indeterminado.
Eu sou o soldado que fuma o seu cigarro dentro da carabina.
Camuflo a incandescência… E por isso, não me vais ver. Porque me vou esconder debaixo do que sempre fui.
Na complexidade da singularidade e na simplicidade da multiplicidade.
Absorvo o exterior. Tento perceber o azul e o amarelo e esgoto-me em verde.
Já não se fazem segredos como antes mas eu ainda guardo os meus. Dentro de mim. Ao verbalizá-los, acabam sempre por se perder…
A palavra de ordem é: cumplicidade. E eu não gosto de intermediários.
É quente e é fria. É o que fazes com que ela seja ou o que ela quer ser para ti.
E enquanto penso na falta de cedências, abdico de mais um minuto para deixar-me adormecer.
Está e não está. O lugar é só uma localização espacial.
O tempo dura o necessário. Um atraso conveniente emerge da insegurança.
Mas a monotonia deixa-me a desafinar…
Divido cada dia em dois. E não é por isso que deixo de ansiar que o tempo corra.
Ainda só são 6h35.
Não deveriam ser precisos pretextos.
segunda-feira, setembro 01, 2008
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