Comecei o dia bem. Não tinha as primeiras aulas e, como tal, só entrava ao meio-dia e meia.
Apanhei o autocarro depois da hora necessária para chegar a horas à faculdade. O condutor do autocarro esperou um tempo gentil numa paragem para que uma senhora idosa saísse à velocidade (lenta) a que conseguia e esperou outro tempo amável para que uma senhora, também ela idosa, entrasse e se sentasse antes de arrancar o autocarro. Sim, porque quem já andou nestes autocarros urbanos sabe que quando aquilo arranca… – segurem-se! E a sua terceira atitude bela foi quando outra senhora de certa idade entra e pergunta se o passe do mês anterior ainda dava para o 1º dia do mês seguinte e o condutor responde que não, mas que ela se sentasse que ele deixava passar. (Sim, apanhei o autocarro à hora em que a 3ª idade começa o dia)
Aquele Sr. Condutor fez-me pensar que o mundo ainda era mais belo do que ter aulas mais tarde e estar um solinho primaveril.
Li mais um pouco do meu livro de bolso. Livro esse de seu titulo “As boas consciências” e do qual a sinopse refere que trata de um novo género de turismo. Um turismo aos locais definidos como “maus”. Bom, estava eu a ler muito descansada o meu livrinho quando me surgem palavras referentes a sexo oral. Mas não eram apenas “referentes”! Eram objectivas e explícitas. A palavra que me fez dobrar um pouco mais o livro de modo a fechá-lo a olhares curiosos começava por B… Sim, porque eu já vi muito boa gente a deitar o olho às leituras dos outros no comboio e no metro. Fiquei um pouco constrangida com aquela temática. E o que pensariam ao ver uma menina de ar angelical a ler um livro com aquelas palavras? Provavelmente que todo o livro tratava desse assunto e que “As boas consciências” era o titulo perfeito para servir a ambiguidade, o vago, o relativo. Pois bem, deixem-me que vos diga que o livro trata de questões sociais.
Depois de sair das aulas tive que ir ao Saldanha mudar a haste dos meus óculos. Pah… Sabem quando há um sitio (normalmente acontece em praças) e que têm que atravessar mil passadeiras todas umas a seguir às outras e o sitio é “já ali”? O pior é quando essas passadeiras estão reguladas por sinais luminosos e os sinais ficam sempre verdes para os carros quando os pedestres chegam ao seu inicio. O que significa que se atravessa a primeira passadeira e se está a ver os carros parados na rua em que passa a próxima passadeira e quando se chega lá TUMBA fica verde para os carros. Espera-se. Fica verde para os peões. Atravessamos a 2ª passadeira e já vemos a próxima livre porque os carros estão todos parados no vermelho e quando lá chegamos TUMBA! verde para os carros. Além de ser cómico este anda não anda em meia dúzia de metros, chega a ser pior - os pedestres têm que (se estivesse um mau dia) ficar ali à chuva ou ao vento ou debaixo de um calor sufocante. Não sabem programar os semáforos para um pedestre a uma velocidade média/normal atravesse todas as passadeiras de uma vez? Uma palavra? Ridículo.
Depois, já na loja dos óculos: Um rapaz simpático vem atender-me. Explico o que se passa e ele trata de ir resolver o meu problema. Adivinhem… ainda fez pior. Ele só tinha que colocar uma haste e conseguiu colocá-la torta. Ele só tinha que apertar um bocadinho as hastes atrás e os óculos ficavam tortos na minha cara. Uma vez até tentei explicar-lhe EXACTAMENTE o que EU via e achava, para que ele fizesse o que eu dizia e deixasse de cometer erros. Ele para apertar tinha que ir para a “oficina”. Ele foi e voltou mais de 5 vezes. A loja só me tinha a mim e 4 empregados. Já estavam todos a envolver-se e a olhar para mim. Com certeza pensavam que eu era uma cliente chata e impossível de satisfazer. A resposta é.. Não. Ele é que era incompetente ou para ser menos mazinha e dar o benefício da dúvida… inexperiente.
Tenho as orelhas demasiado perto do nariz e por isso tenho os meus óculos com um ângulo de 90º exactamente a meio do comprimento da haste. Ah, e os óculos ficavam tortos quando ele lhes mexeu porque, segundo o cavalheiro, as minhas bochechas são diferentes. Não tinha nada a ver com o facto de quando se pousava os óculos numa mesa uma haste ficar a baloiçar no ar.
Pela temperatura quente que traziam sempre que ele vinha do “oficina” percebi que a grande técnica constava apenas em aquecer as hastes e moldá-las. Resultado: fi-lo em casa.
Apanhei o autocarro depois da hora necessária para chegar a horas à faculdade. O condutor do autocarro esperou um tempo gentil numa paragem para que uma senhora idosa saísse à velocidade (lenta) a que conseguia e esperou outro tempo amável para que uma senhora, também ela idosa, entrasse e se sentasse antes de arrancar o autocarro. Sim, porque quem já andou nestes autocarros urbanos sabe que quando aquilo arranca… – segurem-se! E a sua terceira atitude bela foi quando outra senhora de certa idade entra e pergunta se o passe do mês anterior ainda dava para o 1º dia do mês seguinte e o condutor responde que não, mas que ela se sentasse que ele deixava passar. (Sim, apanhei o autocarro à hora em que a 3ª idade começa o dia)
Aquele Sr. Condutor fez-me pensar que o mundo ainda era mais belo do que ter aulas mais tarde e estar um solinho primaveril.
Li mais um pouco do meu livro de bolso. Livro esse de seu titulo “As boas consciências” e do qual a sinopse refere que trata de um novo género de turismo. Um turismo aos locais definidos como “maus”. Bom, estava eu a ler muito descansada o meu livrinho quando me surgem palavras referentes a sexo oral. Mas não eram apenas “referentes”! Eram objectivas e explícitas. A palavra que me fez dobrar um pouco mais o livro de modo a fechá-lo a olhares curiosos começava por B… Sim, porque eu já vi muito boa gente a deitar o olho às leituras dos outros no comboio e no metro. Fiquei um pouco constrangida com aquela temática. E o que pensariam ao ver uma menina de ar angelical a ler um livro com aquelas palavras? Provavelmente que todo o livro tratava desse assunto e que “As boas consciências” era o titulo perfeito para servir a ambiguidade, o vago, o relativo. Pois bem, deixem-me que vos diga que o livro trata de questões sociais.
Depois de sair das aulas tive que ir ao Saldanha mudar a haste dos meus óculos. Pah… Sabem quando há um sitio (normalmente acontece em praças) e que têm que atravessar mil passadeiras todas umas a seguir às outras e o sitio é “já ali”? O pior é quando essas passadeiras estão reguladas por sinais luminosos e os sinais ficam sempre verdes para os carros quando os pedestres chegam ao seu inicio. O que significa que se atravessa a primeira passadeira e se está a ver os carros parados na rua em que passa a próxima passadeira e quando se chega lá TUMBA fica verde para os carros. Espera-se. Fica verde para os peões. Atravessamos a 2ª passadeira e já vemos a próxima livre porque os carros estão todos parados no vermelho e quando lá chegamos TUMBA! verde para os carros. Além de ser cómico este anda não anda em meia dúzia de metros, chega a ser pior - os pedestres têm que (se estivesse um mau dia) ficar ali à chuva ou ao vento ou debaixo de um calor sufocante. Não sabem programar os semáforos para um pedestre a uma velocidade média/normal atravesse todas as passadeiras de uma vez? Uma palavra? Ridículo.
Depois, já na loja dos óculos: Um rapaz simpático vem atender-me. Explico o que se passa e ele trata de ir resolver o meu problema. Adivinhem… ainda fez pior. Ele só tinha que colocar uma haste e conseguiu colocá-la torta. Ele só tinha que apertar um bocadinho as hastes atrás e os óculos ficavam tortos na minha cara. Uma vez até tentei explicar-lhe EXACTAMENTE o que EU via e achava, para que ele fizesse o que eu dizia e deixasse de cometer erros. Ele para apertar tinha que ir para a “oficina”. Ele foi e voltou mais de 5 vezes. A loja só me tinha a mim e 4 empregados. Já estavam todos a envolver-se e a olhar para mim. Com certeza pensavam que eu era uma cliente chata e impossível de satisfazer. A resposta é.. Não. Ele é que era incompetente ou para ser menos mazinha e dar o benefício da dúvida… inexperiente.
Tenho as orelhas demasiado perto do nariz e por isso tenho os meus óculos com um ângulo de 90º exactamente a meio do comprimento da haste. Ah, e os óculos ficavam tortos quando ele lhes mexeu porque, segundo o cavalheiro, as minhas bochechas são diferentes. Não tinha nada a ver com o facto de quando se pousava os óculos numa mesa uma haste ficar a baloiçar no ar.
Pela temperatura quente que traziam sempre que ele vinha do “oficina” percebi que a grande técnica constava apenas em aquecer as hastes e moldá-las. Resultado: fi-lo em casa.
2 comentários:
:) Gostei do post ... E como já te devia um comentário (ou pelo menos uma tentativa de... ) achei que era uma boa altura. 1º Não que ande muito de autocarro (ou qualquer outro transporte publico), mas quando ando (2 vezes por semana, wow) nunca apanho esses motoristas simpáticos.. E até os percebo, andar um dia inteiro (ou manhã, sei lá o tempo que andam a fazer aquilo) a dar as mesmas voltinhas, a abrir as portas para entrarem os srs passageiros todos tãaaao simpaticos, e depois fecham as portinhas e fazem o mesmo, uma catrefada de vezes, não deve ser muito divertido :| Mas já reparei que há sempre uns que levam uma 'companhia' e passam a viagem inteira entretidos a falar... Bom para eles. 2º As passadeiras... :x Normalmente não espero muito tempo para atravessar, simplesmente porque passo à frente dos carros, já ia morrendo umas quantas vezes, mas pronto, continuo a fazê-lo :D 3º A cena dos oculos lool :x O trabalhar fez-me aprender a ter mais paciência com a estupidez/lentidão das pessoas ;) Mas sim, a não ser que a haste esteja mesmo partida, sem parafusinho minorca ou algo assim, o melhor é mesmo tentar endireitá-la em casa :] Devias ter perguntado ;) E chega que isto já me parece demasiado grande para um comentário :) Gosto do blog e tenho lido apesar de nunca dizer nada ;) Sou assim... parvinha :P Beijocas, e porta-te bem *
:) tenho saudades das tuas parvoíces... *
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