Numa noite de Lisboa, numas escadas num bairro no alto, a vida passava e esforçávamo-nos por acompanhá-la (ela às vezes tem as pernas maiores do que o tempo).
São 4 mas subdividem-se em 2+1+1. As duas não precisam de palavras para comunicar. Há sorrisos, olhares e meias palavras, incompreensíveis para qualquer outro, que exprimem todos os desejos, vontades e frustrações. E entre qualquer transmissão de pensamentos solta-se um risinho cúmplice.
Os olhos vagueiam, a mente vai-se passeando em dançantes rodopios em torno de algo mais profundo do que as pedras pisadas da calçada portuguesa adivinham… e o corpo mostra-se presente.
O que (se) passa aqui? Não é essa a questão. O que se gostaria que passasse e o que se passou e passa noutro sítio. Porque assim somos, insatisfeitos e sempre com fome demais, de mais.
Maria apresentou-me a paciência.
Inventou letras para músicas inalteráveis, blasfémias encantadoras.
Maria conduz como um taxista em Lisboa.
Mas Maria também pisa a uva e calça sapatos altos.
Maria é uma mulher na alma de uma criança.
Maria, Maria, Maria… um dia chamaram-te Caterina.
Assim como foste a minha perseverança, poderei ser a tua mão direita enquanto te fizer falta.
2 comentários:
Gostei mt sim ? =)
bjinho
Tati! axo ke te esmeraste :P tá muito bom, parece sentido e tal! e sem duvida k ela merece :)
Só continuo axar ke ficava melhor: "eramos 4, 2+1 e o Nuninho" mas vá, ng é perfeito! :P
Bjufa
ps - os taxistas é k conduzem como a maria! :D
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