Se existir chão, correrei.
Se houver sítio, sentar-me-ei.
Se estiver calor, aí permanecerei até que a vontade mude, a estação se vá.
Lá fora, o céu molha tudo e os limpa-pára-brisas são demasiado rudimentares para atingir a visão, a mente humana.
Cegos, continuamos a dirigir-nos ao tão aclamado Norte, fechando as portas à esquerda e à direita e até mesmo a bagageira.
Compartimentamos nas malas todo o peso das memórias e esperemos que lá fiquem estagnadas.
Quem é que disse que olhar para trás é mau?
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