Se existem ou não, não sei. Não sabemos. Mas as histórias deles vão-se espalhando de boca em boca. E mesmo que se lhes acrescentem um ponto, a dúvida sobre a sua veracidade permanece.
Se estão entre nós, é engraçado, como seres inteligentes, acharmos que especialmente hoje e, agora que falamos deles, eles apareçam.
E por mais inseguras que fiquemos, o medo entranha-se de uma forma estranha e não nos impede de pedir mais uma história. Aliás, a curiosidade e a insaciedade que nos são inerentes, fazem-nos pedir mais uma e ainda outra.
A inexistência de vida nas ruas, a noite e o silêncio destas horas da madrugada trazem uma carga simbólica gigante.
Trazem mais medo, mais inquietação.
O culminar é o susto final!
Arranca-se! e implora-se que não se fale mais nisso.
....Agora só queremos conseguir dormir para chegar o amanhã....
E lembrar que antes gritaste uma palavra e um estranho te sorriu...
Brutal.